Desejar é natural e humano. O meu desejo, na maioria das vezes é terrivelmente humano e terreno e, como tal, egoísta. Desejava poder partlhar o meu mundo, mas não esvaziando o outro do seu mundo. A dúvida subsiste: como partilhar o somos sem anular o outro. Existe um outro com espaço, com o mesmo desejo, sem que estes colidam violentamente. Porque não posso ser simplesmente desprendida, volátil, sem vontades nem desejos, aspirar a elevação apenas e elevar-me nessa aspiração. Pairar, não viver.
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