quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um poema dado a parasitas oníricos

por vezes, excurso pela
minha fé, deus obedece-me
com dedicação, quando
alimento os parasitas
dos meus sonhos para
sabotar a realidade

acorro aos pássaros
desligados ao vento

... não caio, entre os
pássaros bichos irregulares

valter hugo mãe
Por vezes ocorre-me que sonhar e aspirar é talvez actividade redundante e própria de parasita. Tolda a mentalidade racional e produtiva do homem. Alguns dizem que o caminho do conhecimento faz-se desbravando a criatividade mas, possivelmente, a criatividade é tão só um processo mental de separação, padronização, arredondamentos por excesso e por defeito...Ocorre-me agora que sonhar é processo intrínseco próprio do covarde que se recusa a ingerir e digerir a realidade, defecando desilusões como é natural...

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