Tender para a leveza é caminho de felicidade. Quero desnudar-me de tudo o que é fútil, pesado e obsoleto. Quero que a única vestimenta seja a minha alma transparente, que uma alvura transfigurada cegue todos os olhares. Quero que o caminho seja o despojamento...aonde quer que me leve, que eu chegue inteira mas despojada. Também não é bom deixar o caminho como campo de batalha: que não haja pranto entre os adversários, aliás, que não haja adversários. Que o abandono tenha uma ordem e que nenhuma outra ordem seja perturbada. Que as mortes necessárias, não sejam mortes, mas transformação e recomeço.
Caminhar e chegar será sempre um contrário. Partir é começar e acabar. Perder-me-ei, para me encontrar.
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