Compreender o seu lugar no mundo, é a odisseia de cada Homem. Há em cada vida um propósito, é uma realidade absoluta. Buscar o propósito dentro desse propósito é uma quimera louca, inconsequente e destruidora. Cabe-nos viver, viver em plenitude.
Malick caracterizou bem dois caminhos: a via da Graça e a via da Paixão. A escolha é fundamental e nem sempre consciente. Mas em todas as escavações do rio da vida, é possível definir estes dois trajetos.
A via da Graça é paciente, é despojada de si mesma, procura o bem, e nesta procura muitas vezes encontra o medo, a frustração, a bondade inconsequente, bem dirigida e nunca inerte. A graciosidade é amável mas não inflama. Fica no coração de forma indelével, paira no tempo e na memória como um eco de uma época distante, com a tristeza evocativa de uma infância feliz.
A via da Paixão é violenta. Tem o rio da vida em cascata, em rápidos sucessivos que arrastam, que revolvem, que jorram em abundância. Nada é temperado, medido, contido. Porque é forte, tem em si ímpeto criador. A via da paixão governa a criatividade, a velocidade, a mudança. Porque é imprevisível, fere tantas vezes... E por este motivo eleva a alma à Glória, para descê-la aos infernos em seguida. O caminho apaixonado arrisca, e por isso erra muito...impõe mudança e liderança, reina a solidão.
Ser gracioso é ser raio de sol entre os abetos, é esperar e perseverar. Ser apaixonado é ser onda revoltosa e fria, derramando-se na areia, é deliberar e perder.
Malick caracterizou bem dois caminhos: a via da Graça e a via da Paixão. A escolha é fundamental e nem sempre consciente. Mas em todas as escavações do rio da vida, é possível definir estes dois trajetos.
A via da Graça é paciente, é despojada de si mesma, procura o bem, e nesta procura muitas vezes encontra o medo, a frustração, a bondade inconsequente, bem dirigida e nunca inerte. A graciosidade é amável mas não inflama. Fica no coração de forma indelével, paira no tempo e na memória como um eco de uma época distante, com a tristeza evocativa de uma infância feliz.
A via da Paixão é violenta. Tem o rio da vida em cascata, em rápidos sucessivos que arrastam, que revolvem, que jorram em abundância. Nada é temperado, medido, contido. Porque é forte, tem em si ímpeto criador. A via da paixão governa a criatividade, a velocidade, a mudança. Porque é imprevisível, fere tantas vezes... E por este motivo eleva a alma à Glória, para descê-la aos infernos em seguida. O caminho apaixonado arrisca, e por isso erra muito...impõe mudança e liderança, reina a solidão.
Ser gracioso é ser raio de sol entre os abetos, é esperar e perseverar. Ser apaixonado é ser onda revoltosa e fria, derramando-se na areia, é deliberar e perder.
Ariana tens o dom da escrita... Tens de continuar o teu caminho neste sentido... sempre com as duas vias (da paixão e da graça) em conjunto, porque só as duas nos fasem evoluir...
ResponderEliminarbeijinhos