Um dia de Sol radioso, uma calor que apetece e que lambe a pele com sofreguidão. Sento-me a beber um café, a olhar o mar. As ondas não se deleitam na areia, tombam antes com força e rapidez. Não cheira muito a maresia, cheira antes a coisas rapidamente aquecidas, sem que a fragância se tenham instalado em coisa alguma. Também eu não tenho cheiro, nem marca nem consistência. Hoje tenho consciência. Consciência de mim, do tempo, do meu corpo e das suas miudezas. Consciência do que não está e do que foi.
Hoje estou acordada no Alaska. A natureza é grandiosa e eu sou pequenina.
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