Uma paisagem lunar. À volta, tudo é cinzento e branco e negro a envolver tudo. Um ermo é tudo o que resta depois das festas, fragmentos de risos e trambolhões e gotas de chuva que irromperam tímidas na luz parda e dourada. Saudade é uma amputação, é subistir com dor fantasma, cheia de espectros de tudo o que foi e já não é. Tudo o que devia ser e, afinal, não foi.
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