Todos abanam a cabeça, em raiva, em descrédito, em desaprovação,
Todos se zangam e esbracejam e vociferam e gritam.
Na hora de levantar, de cantar, de protestar, de lutar,
Todos se ocupam de tudo e de um pouco,
Todos adoecem, adormecem e se esquecem.
Todos se cansam e se protegem.
Assim vai o livre arbítrio, ou a ignorância, ou a preguiça.
Mas não há esquecimento ou inadvertência, sem escolha.
E sem consequência.
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